domingo, 31 de outubro de 2010
E agora, José? E agora, Dilma?
Faltam menos de sete horas para o início do segundo turno das eleições presidenciais. E cerca de vinte horas pra sabermos aonde isso tudo vai dar. A obrigatoriedade em votar torna o processo enfadonho, doloroso e repulsivo. Tudo bem, exagerei um pouco, mas por mais otimista que sejamos, não dá pra achar atrativo. Tudo está errado. Os gastos com campanha são absurdos, muito mais do que se possa ganhar. E por mais que existam as doações, é difícil crer que existam tantas pessoas dispostas a isso sem ganhar nada em troca. Gasta-se uma fortuna por um salário razoável. A conta não casa. É vaidade, altruísmo ou má-intenção? Pensando nisso, a gente pensa em não votar, ou anular o voto ou votar no Tiririca sob protesto. Mas não adianta. Quando anulamos nosso voto, damos oportunidade aos outros elegerem quem eles querem. Anular não é o caminho. Omitir-se muito menos. É preciso que se avalie todos os critérios. Na dúvida, escolha um que julgue ser mais importante. Pro coletivo. Por todos. Não pra si. O voto é individual; o resultado, de todos. Votemos com responsabilidade e torçamos pra que dê certo. Torcer para que funcione, seja com ela ou com ele, é o primeiro passo pra que realmente o futuro dos nossos seja melhor que nosso presente.
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